2009/07/27

Mais um ensaio

Quem é você que surge repentinamente pela neblina com traços tão simples e formas tão limpas. Quem é você que brota junto com a lua durante a noite e toma conta do céu ofuscando outras estrelas. Porque apareceu tão de repente? Onde estavam meus ouvidos e onde apontavam meus olhos para não perceber sua presença? São muitas perguntas e na verdade uma simples resposta: você sempre esteve ali, na minha frente, em meu palco a brilhar. Meus olhos que não enxergavam, ouvidos não escutavam e minha pele não podia sentir o suave e intenso calor de seu corpo.


2 comentários:

José Silva disse...

O nome "Entrelínguas" se refere às suas notórias habilidades paladarísticas? Achei num caderno aqui um soneto inacabado, de 2006... não escrevo há eras!!! Preciso retomar um pouco...

"Me espanta e me diverte essa loucura
Do mundo nessa vida vida desgostosa.
Uns riem, outros choram: uma mistura
De poesia construída em rica prosa.

Essa insanidade não se cura
Sem a ajuda da poesia sigilosa.
A vida se amplia, se apura
Numa intensa paciência dadivosa!"

E o livro rapaz?
Abs!

Unknown disse...

Na verdade Entrelínguas não pode se referir somente a uma língua, ou seja, a minha.

O nome veio de um curioso e incomum conto libidinoso, feito em outros tempos, onde "os elementos entre as línguas" trancedem a poesia... é, uma dia eu coloco isso nos ouvidos do mundo. :)

O livro está como boa cerveja: vai sair em breve, na hora certa.

Até