2013/06/10


Já fazia sete anos que ele não corria. Seus pés não respondiam mais da mesma forma. A expectativa era como uma diversão e não uma tensão. Em verdade, a expectativa era sua alegria porque o trazia a sensação de movimento... Não importava sucesso ou frustração, importava sair da apatia.

Tranquilidade e paz transbordavam de seus olhos. Ele não tinha pressa de chegar ou partir. Com muitos ele se encontraria e com muitos partilharia sonhos e confidências. Ele nunca estava só é por isso corria outra vez.

Muitas passagens já havia visto e muitos sabores provado. O gosto do alecrim nunca foi esquecido por sua boca. Porém algo mais belo que estar tinha em mente na sua corrida: conhecer.  Repetia seu mantra com frequência:"por onde você anda? O que você faz? De que gosta? Como se sente? Quem é você?"

Cada pessoa era uma história e, sua corrida, um universo.
[...]

(Trecho de um projeto novo de livro online que estou digerindo)

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